segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018











                      



Parece absurdo? É a triste realidade do Brasil que mudaremos .
Caso das mortes em 2013 no Hospital Vera Cruz em Campinas



Em 28/1/13 tres pacientes morreram no hospital Vera Cruz em Campinas.
A causa foi a substância perfluorocarbono, injetada na veia por uma enfermeira.Os três fariam exames de ressonância magnética no crânio. Os casos aconteceram na RMC(Clinica de ressonância magnética Campinas) que funcionava dentro do hospital particular, que era sócio de 50% da clínica, os outros 50% eram dos médicos Adilson Prando e  José Luiz Cury Marins –responsáveis direto pelos casos.


Alguns pontos são contraditórios com a passagem do tempo, enumeramos abaixo:
1-A substância era vendido para uso em limpeza, e não para uso em pacientes e exames.
2- A substância , quando ocorreram as mortes, foram retirados do local e a polícia apenas os encontrou após dois meses e consta que por denúncia .
3- A substância não tem a autorização da Anvisa, mas mesmo assim estava sendo utilizada pelos médicos para “pesquisa” , mas consta tambem que era por economia
4-Os médicos Adilson Prando e  José Luiz Cury Marins foram indiciados por homicídio com dolo eventual, quando mesmo sem querer se assume o risco de matar.
Pergunto : se usavam o produto sabiam o que estavam fazendo, é questionável um adulto que assume o risco sem saber o que faz
5-Os médicos Adilson Prando e  José Luiz Cury Marins  tambem foram indiciados por atrapalharem as investigações, induzindo a polícia ao erro. Isso devido ao fato do produto ter sido retirado do local logo após as mortes.
Pergunto: Se retiraram o produto e atrasaram as investigações, além de saber o que estavam fazendo , agiram supostamente de má fé.



Esses fatos, provavelmente em qualquer lugar do mundo, já bastariam para essas pessoas irem para um tribunal para serem julgadas.
Como estamos no Brasil e essas pessoas conseguem contratar bons advogados, todos esses fatos acima não valeram.
Os dois médicos Adilson Prando e  José Luiz Cury Marins foram condenados a quatro anos de detenção, que como réus primários tiveram a pena substituída por serviços prestados à comunidade.....E também a 1ª Vara Criminal estabeleceu interdição temporária de direitos, incluindo "proibição de frequentar determinados lugares, tais como bares, casas de prostituição e locais de má reputação."
Parece absurdo? É a triste realidade do Brasil que mudaremos .
Atualmente além de estarem soltos, saem na coluna social .



Atenção-todos os itens acima foram tirados das matérias abaixo, ou são suposições encontradas na mídia.Apenas relatamos.










Histórico das notícias:






Mortes no Hospital Vera Cruz foram causadas por falha humana
25/4/13
O delegado José Carlos Fernandes afirma que nem o hospital e nem a empresa Ressonância Magnética Campinas, a RMC, responsável pelos exames, apresentaram o produto no início das investigações. Segundo ele, isso atrasou os trabalhos da polícia, que teve acesso a substância depois de um mandado judicial. A responsabilidade pela morte dos pacientes vai depender ainda da análise do inquérito. A polícia quer identificar qual foi a participação de cada um dos envolvidos nos procedimentos. O delegado José Carlos Fernandes afirma que nesse momento é impossível responsabilizar a auxiliar de enfermagem ou a RMC pelas mortes.
http://www.portalcbncampinas.com.br/2013/04/mortes-no-hospital-vera-cruz-foram-causadas-por-falha-humana/

Substância do Vera Cruz era usada para estudo
25/4/13
- A substância perfluorcarbono, que pode ter provocado a morte de três pacientes no Hospital Vera Cruz em 28 de janeiro passado após exames de ressonância magnética, era usada em um estudo clínico realizado dentro da clínica, e que já envolveu 1.2 mil pacientes.
-O estudo mede a influência do produto no enriquecimento das imagens de ressonância e era conduzido pelo médico Adilson Prando, sócio da clínica RMC com 25% do capital.Os outros 75% são do próprio Hospital Vera Cruz (50%) e do médico José Luiz Cury Marins (25%)
- O Grupo Band apurou que a informação sobre o uso regular do produto pela clínica foi passada à polícia quando foram interrogados funcionários do local, o depoimento de um deles foi contraditório, e na segunda vez que ele foi ouvido, informou sobre a substância , que havia sido retirada da clínica após as mortes , e por isso, não foi localizada durante a perícia subsequente aos óbitos.
-O perfluorocarbono só foi encontrado cerca de dois meses depois das mortes, quando em 5 de abril , a polícia cumpriu mandato de busca e apreensão no Hospital Vera Cruz.
http://noticias.band.uol.com.br/noticias/100000593479/substancia-do-vera-cruz-era-usada-para-estudo.html

Vendedor de perfluorocarbono diz que desconhecia uso em exames
6/5/13
-Em depoimento na manhã desta segunda-feira (6) no 1º Distrito Policial de Campinas (SP), o representante da empresa que vendia o perfluorocarbono para a clínica Ressonância Magnética Campinas (RMC), disse que não sabia que a substância era usada em exames de ressonância magnética. O composto é apontado como causa da morte de  três pacientes no dia 28 de janeiro após procedimentos no Hospital Vera Cruz.
- “O rapaz confirmou que vendia o perfluorocarbono, mas disse não saber que ele podería ter uso médico e sim apenas para limpeza de máquinas”, afirma a delegada Cibele Sanches.
- O advogado da RMC, Ralph Tórtima, também esteve no distrito para acompanhar os dois depoimentos. "Nenhum cliente meu vai dar depoimento hoje (segunda). Sou apenas advogado da clínica e estou aqui para acompanhar o inquérito", disse. Tórtima ainda fez questão de afirmar que a clínica nunca recebeu a orientação que o perfluorocarbono não poderia ter uso médico.
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2013/05/vendedor-de-perfluorocarbono-diz-que-desconhecia-uso-em-exames.html

Polícia indicia donos e dirigentes do Hospital Vera Cruz
9/5/13
-A Polícia Civil indiciou nesta quinta-feira (9), por homicídio com dolo eventual, quando mesmo sem querer o resultado assume-se o risco de matar, e por fraude processual dois sócios e dois administradores da clínica responsável pelos exames de ressonância magnética do Hospital Vera Cruz, em Campinas, onde três pacientes morreram, em 28 de janeiro, logo depois de realizarem exames no crânio
-O produto, o perfluorocarbono, usado pelas indústrias como isolante elétrico, como refrigerante de alta voltagem e em alguns casos em experimentos na medicina, era usado na clínica para ressonâncias de próstata sem contato com o organismo - inserido no reto por balão ou por meio de bolsas plásticas sobre a barriga, sem conhecimento das autoridades. O produto não pode entrar em contato com o sangue.
-Os quatro indiciados, segundo o delegado José Carlos Fernandes, assumiram os riscos das mortes ao usarem o produto de forma experimental e ainda atrapalharam as investigações, induzindo a polícia ao erro. No relatório do inquérito, uma testemunha protegida pela Justiça declarou que a direção da empresa Ressonância Magnética Campinas (RMC) - que tem como sócia o hospital Vera Cruz e os dois médicos indiciados -, já sabia o que tinha causado a morte, antes da apreensão do produto.
-O perfluorocarbono só foi descoberto na clínica dois meses após as mortes, depois do depoimento da testemunha. Até então, as investigações buscavam saber se as mortes tinham relação com o contraste (produto usado a base de gadolínio para melhorar as imagens dos exames) ou se havia algum produto tóxico injetado nas vítimas. Em seu depoimento, a testemunha afirma que em uma reunião fechada no Vera Cruz havia sido pedido "que fosse mantido sigilo, uma espécie de juramento para que a verdade não fosse dita". Ela declara ainda que o solvente era reaproveitado por ordem de um superior por ser um produto caro.
Pena
-Os donos da clínica, os médicos Adílson Prando e José Luis Marins, e seus filhos, o médico Marcos Marins, que comandava a clínica, e Patrícia Prando, a chefe das enfermeiras, podem pegar de 6 a 20 anos de prisão se forem condenados por homicídio. Por fraude, a pena pode ser de até 4 anos de reclusão. "Todos sabiam e concordavam com a aplicação do produto da forma como era feita", afirmou o delegado. A substância era usada desde 2005 no Vera Cruz. O hospital, apesar de ser sócio da clínica, não era responsável técnico por ela, tendo apenas participação financeira, por isso não será responsabilizado criminalmente.
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/05/capa/campinas_e_rmc/57396-policia-indicia-donos-e-dirigentes-do-hospital-vera-cruz.html

Justiça condena cinco e absolve dois no caso de mortes após ressonâncias
19/6/16
-Os médicos Adilson Prando e José Luiz Cury Marins, sócios e responsáveis por metade do capital da RMC, segundo um dos depoimentos ouvidos pela magistrada, foram condenados a quatro anos de detenção.
-Na decisão, a magistrada considerou que Prando foi responsável por introduzir a utilização da substância perfluorocarbono na RMC, com anuência e participação de Marins. Além disso, ela mencionou a ausência de esclarecimentos aos enfermeiros e auxiliares sobre a letalidade do produto, controle de armazenamento, manuseio e a reutilização das bolsas de soro.
- A magistrada considerou que os acusados eram réus primários e sem antecedentes criminais. Por isso, ela optou por substituir a pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos. Com isso, cada réu terá de cumprir, pelo mesmo período de condenação, duas penas restritivas fixadas em prestação de serviços à comunidade.

Além disso, a 1ª Vara Criminal estabeleceu interdição temporária de direitos, incluindo "proibição de frequentar determinados lugares, tais como bares, casas de prostituição e locais de má reputação."
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2016/06/justica-condena-cinco-e-absolve-dois-no-caso-de-mortes-apos-ressonancias.html

Tambem no blog Cidadão documenta para todos
http://cidadaodocumenta.blogspot.com.br/2018/


Noticia importante
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Justiça condena hospital por morte após ressonância magnética

 As vítimas tiveram parada cardiorrespiratória logo após as ressonâncias. A condenação foi dada em uma ação movida pela família de Pedro José Ribeiro Porto Filho, de 36 anos. A sentença do juiz Gustavo Pisarewski Moisés, da 6ª Vara Cível de Campinas, é do dia 28. A viúva da vítima também entrou com processo, mas ainda aguarda decisão. O magistrado fala em "falta de cautela" por parte dos réus. "Trata-se de falha imperdoável, injustificável, inescusável, vergonhosa e que de tão grotesca dispensa maiores qualificativos", afirma. 

https://www.bonde.com.br/saude/noticias/justica-condena-hospital-por-morte-apos-ressonancia-magnetica-313736.html